A solidão como virtude moral em Nietzsche

IMPRESSO

EBOOK

Valor:

Não Disponível

SINOPSE

A história do Ocidente, segundo Nietzsche, é o desdobramento de um drama moral que transformou a cultura numa vertical experiência niilista, resultado do processo civilizatório que ergueu suas referências axiológicas a partir da criação de um simulacro de mundo em oposição ao mundo “efetivo”. Contrapondo-se a este drama, Nietzsche concebe uma nova base para o edifício moral, não mais a partir do reconhecimento ou das tentativas de fundamentação da moral, mas da tentativa de colocar a própria importância da moralidade em questão. Reside aí o procedimento que, genealógico, quer fazer emergir a “história da gênese do pensamento” (HH, 19) e identificar nessa história o problema do valor dos valores.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Impresso
Formato: 13 x 21 cm
Páginas: 200
Ano: 2010

Referência
OLIVEIRA, J. A solidão como virtude moral em Nietzsche. Curitiba: PUCPRESS, 2010.

AUTOR

Jelson Oliveira  
É doutor em filosofia pela UFSCar e professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR. É membro do Grupo de Pesquisa Hans Jonas do CNPq, atual coordenador do GT Hans Jonas e membro do GT de Filosofia da tecnologia e da técnica da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). Autor de vários artigos e livros, entre os quais Para uma ética da amizade em Friedrich Nietzsche (7Letras), Compreender Hans Jonas (Vozes) e a trilogia Sabedoria Prática (PUCPress). É coautor de Diálogo sobre o tempo e Diálogo sobre a alegria (Coleção Café com Ideias, da PUCPRess). Sua pesquisa enfatiza temas de Ética e Filosofia Contemporânea, Filosofia da Técnica e Ética Ambiental, atuando principalmente com autores como Nietzsche, Schopenhauer e Hans Jonas. O presente livro é um dos resultados do projeto de pesquisa de pós-doutoramento na Universidade de Exeter, no Reino Unido, que contou com bolsa da CAPES (processo BEX 6115/15-2), à qual são expedidos os devidos agradecimentos. 

COMPARTILHE

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

SUMÁRIO

Introdução

1. A solidão como desengajamento moral
1.1. Crítica da modernidade
1.2. Condição para a liberdade do espírito
1.3. Aproximação de si mesmo

2. A solidão como crítica à moral do rebanho
2.1. O racionalismo como instrumento gregário
2.2. Sujeito e predicado
2.3. A consciência: mundo exterior versus mundo interior
2.4. Expressões da moral gregária
2.5. Algumas características da moral de rebanho segundo a crítica de Nietzsche
2.5.1. Inversão de valores
2.5.2. Negação da imanência
2.5.3. Enfraquecimento dos instintos
2.5.4. Seguimento dos costumes
2.5.5. Negação de si mesmo

3. A solidão como virtude moral
3.1. A virtude como interpretação
3.2. A solidão como asseio e revigoramento
3.3. Extensão versus conservação da vida, ou a ascetismo como enfermidade
3.4. A grande saúde da solidão
3.5. A solidão como condição de elevação do homem
3.6. Solidão e deicídio
3.7. A solidão como virtude inicial da moral do futuro
3.8. O homem da solidão como o tipo do futuro
3.9. A reverência por si mesmo
3.10. A vida como hierarquia de valores
3.11. Hierarquia como ordem natural
3.12. Agora: a disputa como virtude moral
3.13. A solidão como critério da amizade

Considerações finais

Lista de abreviaturas dos escritos de Nietzsche

Referências

OUTRAS PUBLICAÇÕES