
SINOPSE
A reflexão de Marcelo Perine também nos leva a dar um lugar importante às noções de inventividade e incompletude. “A inventividade desempenha […] um conceito essencial para pensar a vida moral como uma prática. […] Na verdade, o que é inventado nunca está concluído, isto é, acabado. Quando se trata de felicidade, isso significa que ela está sempre sendo reinventada. […] Felicidade não é apenas a satisfação que contribui para o bem-estar, mas também a felicidade experimentada ao levar uma vida sensata. […] Marcelo Perine nos abre uma possibilidade de entender como o sentido está presente e ausente ao mesmo tempo – o que é uma das teses mais fortes de Eric Weil, mas também uma das mais delicadas de interpretar. […] a criação estética não consiste em impor uma forma à matéria, mas em libertar a forma da qual a matéria paradoxalmente dá a ideia. Assim, a criação estética nos dá a ideia de uma estética da criação que pode servir de “esquema” para a reflexão moral.” (Trecho extraído do Prefácio de Patrice Canivez).
Felicidade prisioneira: ensaio de filosofia moral convida o leitor a pensar a vida moral como prática inventiva, na qual liberdade, sentido e criação se entrelaçam na busca por uma felicidade vivida com consciência.
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Referências
PERINE, Marcelo. Felicidade prisioneira: ensaio de filosofia moral. Curitiba: PUCPRESS, 2025. 436 p.
Edição: 01
Volume: 01
AUTOR
Marcelo Perine é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, em São Paulo (1974), e em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1980). É mestre (1982) e doutor (1986) em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Professor Associado da PUC-SP, atua na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia.
Até o momento, publicou 89 artigos em periódicos, 49 capítulos de livros, 18 trabalhos completos em anais de eventos, 7 livros autorais e organizou outros 7. Orientou 8 Trabalhos de Conclusão de Curso de graduação, 5 projetos de Iniciação Científica, 45 dissertações de mestrado, 26 teses de doutorado como orientador principal e 6 como coorientador, além de ter supervisionado 8 pós-doutorados na área de Filosofia.
Foi coordenador da área de Filosofia da Capes nos triênios 2005-2007 e 2008-2010. É membro colaborador do Institut Eric Weil da Université de Lille (França), com o qual coordena, ao lado de Sequoya Yiaueki, diretor do Institut, o Acordo de Cooperação firmado em 2020 entre a PUC-SP e a Université de Lille.
Entre suas publicações, destacam-se: Platão não estava doente (São Paulo, Loyola, 2014), com tradução italiana Platone non era malato. Il pensiero platonico dai dialoghi socratici alla dialettica (Milão, Vita e Pensiero, 2016); Filosofia e violência: sentido e intenção da filosofia de Eric Weil (São Paulo, Loyola, 1ª edição em 1987; nova edição revisada em 2013), com tradução francesa Philosophie et violence. Sens et intention de la philosophie d’Eric Weil (Paris, Beauchesne Éditeur, 1991); Ensaio de iniciação ao filosofar (São Paulo, Loyola, 2007); Quatro lições sobre a ética de Aristóteles (São Paulo, Loyola, 2006); Eric Weil e a compreensão do nosso tempo: ética, política, filosofia (São Paulo, Loyola, 2004). Foi homenageado com um volume comemorativo por seus 70 anos: VALVERDE, A. J. R. et al. (orgs.). Ética, política, razão e religião. Festschrift em homenagem a Marcelo Perine. São Paulo: EDUC, 2024, 452 p. (ISBN 978-8528307474).
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SUMÁRIO
PREFÁCIO.. 8
INTRODUÇÃO.. 14
I – A INVENÇÃO DA FELICIDADE.. 23
1 O começo dessa história. 23
2 Demócrito, o filósofo bem-humorado.. 31
3 Sócrates, o encantador de almas. 36
4 Tudo cabendo no possível, Platão teve uma ideia. 42
5 Aristóteles não imaginava o mundo.. 60
II – TRAVESSIA: DA FELICIDADE À BEATITUDE.. 79
1 O começo de outra história. 79
1.1 “Ensinava como quem tem autoridade” (Mt 7, 29) 84
1.2 “Ele passou por toda parte fazendo o bem” (At 10, 38) 88
1.3 Breve nota sobre o “Movimento de Jesus” 94
1.4 Brevíssima nota sobre helenização do cristianismo. 97
2 Agostinho: o caminho da vida boa. 99
3 Brevíssima nota sobre Idade Média. 107
4 O longo caminho pela Idade Média. 108
5 Da água ao vinho.. 111
6 Continuidades e rupturas. 117
III – A REINVENÇÃO DO MUNDO.. 127
1 O século XVII: uma mutação de espécie?. 127
2 Descartes: a vida boa para o seu tempo.. 132
3 Breve nota sobre Hobbes: a vida boa como moto-perpétuo.. 142
IV – A INVENÇÃO DA AUTONOMIA.. 150
1 O século XVIII: entre o sublime e a catástrofe. 150
2 A experiência moral fundamental. 155
3 Rousseau: um nó de paradoxos. 159
4 Kant sobre os ombros do gigante. 166
V – ARISTÓTELES DEPOIS DE KANT.. 178
1 Depois de Kant. 178
2 Depois de Hegel, atrás da virtude. 185
3 Depois da virtude, esperando outro São Bento.. 193
VI – ALÉM DE ARISTÓTELES E DE KANT.. 213
1 Falar de novo de moral?. 214
2 Só existe insensato do ponto de vista do sentido.. 217
3 A moral sai da sombra. 220
4 Uma moral para o nosso tempo.. 225
4.1 Partir de novo de Kant 227
4.2 De Kant a Aristóteles e vice-versa. 236
4.3 Um novo imperativo para o presente e o futuro. 245
4.4 A moral viva do nosso tempo: uma fusão de horizontes. 257
CONCLUSÃO.. 266
REFERÊNCIAS.. 274
ÍNDICE DE NOMES E DE AUTORES.. 304
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